Há alguns meses, a Prefeitura do Rio de Janeiro resolveu formar lotes de estacionamento para vendê-los a empresas privadas sob forma de concessão. Na época, lembro que somente o lote composto pelos bairros de Copacabana, Ipanema, Leblon, Gávea, Lagoa e Jardim Botânico, tiveram interesse de exploração pelo consórcio Ebel/Embrapark, formado por dois grupos: um paulista e outro espanhol.
Acompanhei a mudança pelo noticiário, com certa desconfiança, já que não não entendi muito bem a motivação em mudar algo que vinha funcionando. É óbvio que tudo passa pelo interesse financeiro antes de qualquer intenção. O discurso é polido, bonito, nos fazendo crer que buscam apenas a melhora no serviço para a população. Antes fosse...
Esse ano tudo mudou... a começar pelo horário de chegada: pouco antes das 8:00 as últimas vagas já são ocupadas. Observei , no trecho onde costumo parar, que muito menos carros são atendidos. Isso porque os carros são estacionados sem que os operadores orientem sobre uma distância padrão entre os carros. É comum vermos três carros parados onde caberiam cinco com folga. No cômputo geral, umas 10 vagas são perdidas num trecho de cerca de 100m. Imagine o que acontece nos vários quilômetros operados pelo consórcio.
Resultado disso é uma quantidade maior de usuários em busca de vagas, criando um verdadeiro caos do trânsito. O curioso é que, naquele horário das brigas, os novos operadores, em vez de chegar junto e organizar, preferem afastar-se e deixar a confusão rolar solta. Posso garantir que, pelo menos em outros verões naquele trecho de praia, era algo que não acontecia sob a supervisão do antigo “xerife”.
Infelizmente, nem tudo muda pra melhor... Esse verão promete!
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